Fonte: Instituto Ludwig von Mises
Este texto foi retirado da fonte acima citada, cabendo a ela os créditos pelo mesmo.
A S&P também cortou a nota de 31 empresase de 13 instituições financeiras, o que significa que agora essas empresas terão mais dificuldade para conseguir financiamento no estrangeiro — os investidores estrangeiros estarão menos dispostos a comprar seus papeis ou a lhes emprestar dinheiro —, fazendo com que elas tenham de pagar juros maiores.
O país usufruiu esse grau de investimento por 8 anos, mas o perdeu agora em decorrência da bagunça fiscal criada pelo governo nos últimos 5 anos. Para completar, a total baderna em que se encontra o cenário político do país — citada pela S&P como um dos fatores determinantes para sua decisão — faz com que tudo seja ainda mais difícil de ser resolvido.
Ao passo que, neste ano de 2015, as finanças do governo amargam desastrosos resultados inéditos, a própria equipe econômica do governo já avisou que, para o ano de 2016, o desastre seguirá intacto: haverá um déficit primário de R$ 30,5 bilhões. Como consequência, a dívida bruta do país não pára de subir: estava em 51% do PIB ao final de 2011 e bateu em 65% ao final de julho passado.
Por causa de suas regras internas, vários fundos de pensão estrangeiros são proibidos de comprar papeis classificados como sendo "grau especulativo". Em tese, a decisão da Standard & Poor's pode gerar uma venda maciça de papeis (do governo e de empresas) brasileiros. No entanto, dado que as outras duas agências de classificação de risco — Fitch Ratings e Moody's Investors Services — ainda mantêm o grau de investimento do Brasil, o impacto imediato da decisão da Standard & Poor's foi limitado.
Porém, caso as outras duas agências também venham a rebaixar o Brasil, as consequências podem ser devastadoras.
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