terça-feira, 20 de outubro de 2015

A cidade de volta para as pessoas



Fonte: ANTP
Este texto foi retirado da fonte acima citada, cabendo à ela os créditos pelo mesmo.

Um urbanismo humanista, social, público e coletivo pode se contrapor ao urbanismo mercantilista e rodoviarista, submisso a uma sociedade de consumo inconsequente e egoísta que arruína nossas cidades e nosso País" - Alexandre Delijaicov, arquiteto, ciclista e professor da FAUUSP.
Dois fatos chamaram atenção na semana pela importância e relevância que representam para a cidade de São Paulo: a aberturada Paulista ao domingos aos pedestres e ciclistas, com a consequente proibição à circulação de automóveis, e a publicação do edital que propõe um novomodelo de concessão do transporte público feito por ônibus.
O primeiro encerra uma certeza: começamos a mudar hábitos e comportamentos. O segundo traz uma dúvida e ao mesmo tempo uma esperança: o serviço por ônibus terá melhoras significativas nos próximos 20 anos, tempo que dura a concessão?
São questões que se entrelaçam, não apenas por dizerem respeito à mobilidade numa metrópole gigantesca, como mais ainda por sua complementaridade. Quanto melhores forem os serviços prestados pelos transportes públicos coletivos, maiores as possibilidades das pessoas deixarem seus carros em casa, com mais espaços reservados a ciclovias e calçadas maiores e melhores. Hoje os principais meios de locomoção dos brasileiros para ir ao trabalho ou à escola são andar de ônibus (25%) ou a pé (22%), deixando o automóvel em 3º lugar, com 19%. Os dados são de levantamentodo Ibope, apresentado na semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já dados apontados pelo SIM- Sistema da Mobilidade Urbana, da ANTP, relativamente ao ano de 2013, aponta que a maior parte das viagens nas cidades brasileiras (com mais de 60 mil habitantes) foi realizada a pé e por bicicleta (40,0%), seguidos dos meios de transporte individual motorizado (31,0%) e do transporte público (29,0%). (Leiamais...)

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